Por que está tão difícil contratar e reter bons talentos?

O grande desafio das empresas hoje é contratar e reter talentos. Até porque, o dinheiro já não é mais o principal chamariz dos profissionais qualificados, que buscam possibilidade de crescimento e aprendizado dentro das organizações. O que vem sendo destacado é a satisfação profissional e pessoal.

É papel dos líderes fazer com que as pessoas se sintam compreendidas e que seu verdadeiro talento e paixão possam ser reconhecidos. Depois, devem mostrar como as necessidades de suas respectivas empresas corresponderão a essa paixão e talento, e assim, criar um casamento entre a necessidade da empresa e o objetivo de carreira do colaborador.

Tarefa difícil? Nem tanto. O problema é que a abordagem não tem sido essa. O líder sai e tenta encontrar as pessoas que ele quer, mas não procura ouvi-las. Uma alternativa para isso é construir um relacionamento em que ambas as partes se sintam compreendidas e atendidas em suas quatro necessidades principais: a econômica, a mental, a social e a espiritual.

Um novo tempo:

 Muitas empresas ainda não perceberam a principal mudança ocorrida nesta virada de milênio: seus principais ativos deixaram de ser os equipamentos e passaram a ser as pessoas. Com isso, tudo muda. É o que revela o especialista em liderança, Stephen Covey, em seu novo livro – “Atrair e reter talentos: O novo desafio” – onde uma das novidades é o fato das empresas precisarem tratar os funcionários como investimento e não como despesa. E toda estratégia tem que ter uma ligação com a formação de relacionamentos, seja no local de trabalho, com os clientes, seja no mercado como um todo.

Mas você pode estar se perguntando: Como faço para atrair as pessoas certas? É simples! Oferecendo-lhes a possibilidade de expressar aquele talento e paixão. Outra forma é dar autonomia dirigida, especialmente para as gerações mais novas, mostrar a eles a possibilidade de inovar e crescer.

Realizar um recrutamento estratégico:

“O importante é atrair pessoas cujos pontos fortes possam complementar ou compensar suas fraquezas”, pontua Covey. O recrutamento tem de ser feito sempre estrategicamente e por quem sabe. Isso significa que, para isso, você precisa pensar no longo prazo e de acordo com a estratégia da empresa. Neste ponto, existe uma dica importante: Não contrate ninguém durante uma crise.

Um líder sempre deve contratar estrategicamente, de acordo com critérios estratégicos. E tais critérios, assim como o cargo, devem ser comunicados a todos da empresa. Desse modo, tanto as pessoas internas como as externas poderão concorrer à vaga. E qual seria o perfil de uma empresa em que todos gostariam de trabalhar?

Uma das grandes falhas entre os líderes é falar mais que o candidato na hora da entrevista, dizer o que deseja com base nas suas experiências, sendo que deveria apresentar as suas necessidades e perguntar ao profissional entrevistado como ele poderia ajudá-lo com as atribuições do seu cargo e necessidade da empresa. É fundamental que o líder saiba mais ouvir do que falar, e claro realizar boas perguntas, que permita o candidato se expressar de maneira profunda e espontânea.

Fonte de apoio: Sebrae

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